quinta-feira, 6 de outubro de 2011

PASTORES INFIÉIS, AI DE VÓS!

Deus sabe de todas as coisas e tudo vê.Ele tem uma mensagem toda especial para os pastores que andam em uma vida irregular diante dele, cometendo vários erros ministeriais, prejudicando a sua noiva, a igreja. O noivo vem, com toda a sua glória, e irá punir aqueles que afligiram e se aproveitaram de sua noiva.
Estudemos as palavras do Senhor, através do profeta Ezequiel:

"Veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo: Filho do homem, profetiza contra os pastores de Israel; profetiza e dize-lhes: Assim diz o SENHOR Deus: Ai dos pastores de Israel que se apascentam a si mesmos! Não apascentarão os pastores as ovelhas? Comeis a gordura, vestis-vos da lã e degolais o cevado; mas não apascentais as ovelhas. A fraca não fortalecestes, a doente não curastes, a quebrada não ligastes, a desgarrada não tornastes a trazer e a perdida não buscastes; mas dominais sobre elas com rigor e dureza. Assim, se espalharam, por não haver pastor, e se tornaram pasto para todas as feras do campo. As minhas ovelhas andam desgarradas por todos os montes e por todo elevado outeiro; as minhas ovelhas andam espalhadas por toda a terra, sem haver quem as procure ou quem as busque. Portanto, ó pastores, ouvi a palavra do SENHOR: Tão certo como eu vivo, diz o SENHOR Deus, visto que as minhas ovelhas foram entregues à rapina e se tornaram pasto para todas as feras do campo, por não haver pastor, e que os meus pastores não procuram as minhas ovelhas, pois se apascentam a si mesmos e não apascentam as minhas ovelhas, — portanto, ó pastores, ouvi a palavra do SENHOR: Assim diz o SENHOR Deus: Eis que eu estou contra os pastores e deles demandarei as minhas ovelhas; porei termo no seu pastoreio, e não se apascentarão mais a si mesmos; livrarei as minhas ovelhas da sua boca, para que já não lhes sirvam de pasto." Ez. 34.1-10

1) Pastores que apascentam a si mesmos: Ez 34.2

"Filho do homem, profetiza contra os pastores de Israel; profetiza, e dize aos pastores: Assim diz o Senhor Deus: Ai dos pastores de Israel que se apascentam a si mesmos! Não devem os pastores apascentar as ovelhas?"

O primeiro alerta do Senhor é contra aqueles pastores que pastoreiam apenas a si mesmos. Estão à frente de um ministério, mas não se preocupam com suas ovelhas.

- Dizem não ter tempo prá aconselhamento.
- Não participam de um evangelismo.
- Não visitam os pobres e necessitados.
- Não visitam os membros de sua igreja.
- Somente se preocupam consigo mesmos.

Ai de vós, pastores egoístas. O Senhor te pergunta: Não deveriam estar apascentando as suas ovelhas?

2) Se enchem do dinheiro, e dos benefícios materiais da casa de Deus: Ez 34.3

"Comeis a gordura, e vos vestis da lã; matais o cevado; mas não apascentais as ovelhas."

Estes pastores, são raça má. Ou se consertam ou vão para o inferno, lamento.

Eles engordam com os bens da igreja. Se vestem de lã, ou seja, dos melhores ternos, dos mais caros. Compram bens com o dinheiro da igreja, com o alto salário oferecido pelos humildes membros, mas não apascentam as ovelhas.

Observe como Deus está preocupado com sua noiva. Ele mais uma vez repetiu, o pastor deve priorizar apascentar a igreja.

Muitos pensam apenas no crescimento financeiro da igreja, que é importante concordo. A igreja se torna uma igreja rica, com poltronas confortáveis, ótimos instrumentos musicais, perfeita infra-estrutura... mas não apascentam as ovelhas!

3) Tipos de ovelhas carentes, que os pastores devem estar voltados e atenciosos: Ez 34.4

"As fracas não fortalecestes, e a doente não curastes, e a quebrada não ligastes, e a desgarrada não tornastes a trazer, e a perdida não buscastes; mas dominais sobre elas com rigor e dureza."

- Ovelhas fracas: "as fracas não fortalecestes"

Muitas vezes alguns crentes se enfraquecem na fé, precisam de uma ajuda do mais forte, precisam de uma injeção de ânimo. O pastor tem unção e força para ministrar renovo, e até carregar no colo a ovelha enfraquecida. No versículo acima Deus fala que os pastores infiéis esqueceram as ovelhas fracas, não as fortalecendo.

- Ovelhas doentes: "a doente não curastes"

O crente doente precisa de cura; a cura espiritual e a cura física. O pastor deve estar atencioso e voltado para esse tipo de ovelhas. O doente espiritual precisa ser esclarecido, e liberto das chagas do mal. O doente físico, precisa ser ajudado pela igreja, até muitas vezes com remédios, se necessário. Não sejamos hipócritas. Precisamos cuidar das ovelhas doentes, conforme disse o profeta.

- Ovelhas quebradas: "A quebrada não ligastes:"

Isso é profundo. Penso que o Espírito Santo pode usar de meios tremendos para quebrar (quebrantar) o coração da ovelha, mas é necessário uma ministração especial do pastor, para fazer essa pessoa apresentar o seu pecado, e arrependimento, diante de Deus. Quando o pastor deixa a ovelha de lado, muitas vezes ela se quebranta, mas não encontra coragem e força para prosseguir na caminhada, se consertando na presença de Deus.

- Ovelhas desgarradas: "a desgarrada não tornaste a trazer"

Ao deixar as ovelhas abandonadas, muitas se chateiam, se escandalizam, e se afastam da casa de Deus, e até da presença de Deus. Se tornam ovelhas desgarradas, soltas; presas fáceis para satanás. O pastor fiel deve trazê-la de volta, mas o pastor infiel, citado pelo profeta, não as trouxe de volta.

Eu vi isso pessoalmente, e conheço muitas ovelhas desgarradas. Ai de vós pastores infiéis; descuidaram com a noiva do Cristo. Ele virá, com justiça e amor, porém punirá aos infiéis. Corrija-se!

- Ovelhas perdidas: "e a perdida não buscastes"

A ovelha abandonada, maltratada ou ignorada, se perde. Fica sem direção. Conhecemos a parábola bíblica, das 100 ovelhas. O pastor fiel deixa as 99 em lugar seguro, e corre em busca da única ovelha que está perdida. Deus é um Deus pessoal, e quer salvar um por um. O pastor infiel não buscou a ovelha perdida, mas Deus nos dá um bom exemplo. Ovelha perdida, para Ele, é prioridade.

4) Pastores infiéis dominam com rigor e dureza: Ez 34.4

No final do versículo 4, o profeta de Deus diz que o pastor infiel domina suas ovelhas com RIGOR e DUREZA. Não age com amor, mas prioriza a doutrina. Não age com carinho, mas prioriza a punição. É jugo pesado, é fardo cansativo. A ovelha não suporta tal agressividade.

Vi um dia na televisão, a cena de um pastor andando de Jet Ski, em uma mini praia, dentro de sua casa. Achei muito legal, tive até vontade de mergulhar; só tem um problema. Este pastor, é o mesmo que proíbe que suas ovelhas nadem em piscinas, vejam televisão, e usem roupas de praia. Certamente este está engordando com a gordura do templo, mas não apascenta as ovelhas!

5) As ovelhas acabam se espalhando, tornando-se presas para satanás e seus demônios: Ez 34.5

"Assim se espalharam, por não haver pastor, e tornaram-se pasto para todas as feras do campo, porquanto se espalharam."

Observe o versículo acima. As ovelhas cansaram deste destrato, jugo pesado; e se espalharam. Conseqüência disso, se tornaram pasto para as "feras do campo".

Entendemos claramente, que da mesma forma que os crentes são considerados ovelhas, os demônios são as feras do campo. Eles estão ao nosso derredor, buscando a quem possa tragar.

Ovelhas abandonadas, vão para o mundo. No mundo, o diabo as pega. Ele não quer mais oferecer propostas ao crente desviado. Ele quer destruir, matar. Ele sabe que a ovelha perdida conhece a verdade, e jamais poderá ser uma "serva do diabo". Por isso ele coloca enfermidades, provas, lutas, etc.

Esta ovelha, por estar enfraquecida espiritualmente, em crise, magoada, chateada, escandalizada... torna-se isca fácil para o diabo. O sangue de Jesus tem poder!

Mais uma vez, Deus reclama o descuido com suas ovelhas:

"As minhas ovelhas andaram desgarradas por todos os montes, e por todo o alto outeiro; sim, as minhas ovelhas andaram espalhadas por toda a face da terra, sem haver quem perguntasse por elas, nem quem as buscasse." Ez 34.6

Observe, que há crente afastado em todos os montes, todo alto outeiro. Monte parece refúgio. Tudo indica que esse crente está refugiado, está bem, até dentro da igreja. Mas há tempos estão desgarrados. Como diria uma música gospel: "estão perdidos na casa do pai".

Ninguém as buscou!!!!!!

6) Deus não dorme no ponto. Eis a sua Justiça contra os pastores infiéis: Ez 34.7-10
 


"Portanto, ó pastores, ouvi a palavra do Senhor: Vivo eu, diz o Senhor Deus, que, porquanto as minhas ovelhas foram entregues à rapina, e as minhas ovelhas vieram a servir de pasto a todas as feras do campo, por falta de pastor, e os meus pastores não procuraram as minhas ovelhas; e os pastores apascentaram a si mesmos, e não apascentaram as minhas ovelhas;
Portanto, ó pastores, ouvi a palavra do Senhor: Assim diz o Senhor Deus: Eis que eu estou contra os pastores; das suas mãos demandarei as minhas ovelhas, e eles deixarão de apascentar as ovelhas; os pastores não se apascentarão mais a si mesmos; e livrarei as minhas ovelhas da sua boca, e não lhes servirão mais de pasto."


PASTORES DE OVELHAS EM EXTINÇÃO

Há pouco tempo ouvi uma história a qual compartilho com vocês. Uma irmã (a qual, por questões obvias, não vou revelar o nome e igreja), passou pela seguinte experiência:

Em um final de culto, movida por um grave problema pessoal, ela procurou o seu pastor, no desejo de abrir o coração, pedindo-lhe que a ajudasse em aconselhamento pastoral. O pastor, sem poder ouvi-la naquele momento, até porque muita gente desejava lhe falar e, principalmente, cumprimentá-lo em virtude do “maravilhoso sermão “que havia pregado, solicitou à irmã que procurasse a secretaria da igreja e agendasse um encontro.
No dia seguinte a irmã procurou a secretaria, tentando agendar o encontro pastoral; no entanto, para sua surpresa, a secretária informou que o tal pastor não teria agenda livre para os próximos cinco meses, o que impossibilitaria o seu atendimento. A moça se desesperou, implorou, pediu pelo amor de Deus, mais nada pôde ser feito. A secretária explicou que o pastor tinha já agendado muitos encontros, jantares, viagens e conferências, as quais tinham que ser priorizadas, e que o máximo que ela poderia fazer seria encaixá-la num atendimento, quatro meses depois.
A moça saiu da igreja, naquela manhã de segunda-feira, pior do que entrara; na verdade, agora ela se sentia deprimida, desvalorizada e sem perspectiva alguma de ser ajudada em seu problema. O pastor, o qual ela pensava que poderia ajudá-la, infelizmente não poderia fazê-lo.
Seis meses se passaram e a moça desiludida, bem como desesperançosa, não fora mais à igreja. Para sua tristeza, ninguém, absolutamente ninguém, a procurara, querendo saber o motivo de sua ausência. Até que um dia, o pastor da igreja da qual fazia parte, encontrou-a na instituição bancária onde ela trabalhava. Ao vê-la, o pastor não esboçou nenhum comentário quanto à sua ausência; na verdade, a única coisa que falou, é que estava correndo em virtude da grande e complexa agenda.
Não sei o que você pensa e sente ao ler essa pequena história. Entretanto, quando soube do fato, fui tomado por uma grande perplexidade que me fez questionar sobre o papel pastoral nos dias de hoje. Aonde estão os pastores do povo de Deus? Aonde estão aqueles que por amor ao Rei, largam as 99 ovelhas e vão em busca de uma que se perdeu e sofre? Sem sombra de dúvidas, vivemos uma enorme crise de pessoalidade e afetividade na relação pastor-ovelha, isso porque, alguns dos ditos pastores se tornaram mega-stars da fé, imponentes pregadores, “Apóstolos desbravadores”, além de “poderosos profetas”. Junta-se a isso, o fato de que as mensagens pregadas nos púlpitos têm tido por fundamento o marketismo religioso, cujo conteúdo é humanista e secularizado. Infelizmente, sou obrigado a concordar que tais pastores têm se preocupado mais com a porta de entrada, do que com a porta de saída dos seus apriscos; mais com números do que com gente. Na verdade, ouso afirmar de que vivemos numa era onde as pessoas foram definitivamente coisificadas, onde seres humanos, criados a imagem e semelhança de Deus transformaram-se em gráficos e estatísticas.
Diante desta nebulosa perspectiva, sou tomado pela imprenssão de que essa geração necessita urgentemente de pastores de almas, de gente abnegada, que se preocupe com a dor do próximo e tenha prazer em cuidar da ovelha ferida. Para tanto, torna-se indispensável remodelar e reformar os conceitos pastorais desta geração, impregnando nos novos ministros, amor, compromisso e fidelidade para com Deus e seu Reino. Além disso, julgo também que seja imprescindível de que os pastores desse tempo, sejam plenamente comprometidos com a Santa Palavra de Deus, preocupando-se com o que ela diz, tomando-a como regra, bem como modelo de fé e comportamento para o seu ministério pessoal.
Vale a pena lembrarmos daquilo que o reformador francês João Calvino costumava dizer quanto a Palavra de Deus. (1) “A Escritura é a fonte de toda a sabedoria, e os pastores devem extrair dela tudo aquilo que expõem diante do rebanho” (2) Calvino afirmava que através da exposição da Palavra de Deus, as pessoas são conduzidas a liberdade e a segurança da fé salvadora, dizia também que a verdadeira pregação, tem por objetivo abrir a porta do reino ao ouvinte, isto é, em outras palavras o que ele está a nos dizer, é que as Escrituras Sagradas, devem ser o principal instrumento na condução, consolidação e pastoreamento do povo de Deus.
No exercício de seu pastorado, Calvino dizia que a pregação pública deveria ser acompanhada por visitas pastorais. (3) Junta-se a isso o fato, de que ele sempre procurou encorajar pessoas sobrecarregadas, as quais não conseguiam encontrar consolo mediante sua própria aproximação de Deus, a procurarem seu pastor para aconselhamento particular e pessoal.
Conforme registro de um dos seus colegas pastores em Genebra, “(…) os que lhe procuravam eram recebidos com simpatia, gentileza e sensibilidade. Ele os atendia e prontamente lhes respondia as perguntas, mesmo as mais sérias delas. Sua sabedoria era demonstrada nas entrevistas particulares tanto quanto nas conversas públicas onde ele confortava os entristecidos e encorajava os abatidos…”. [4].
Calvino também acreditava que o ensino, além de ser público nos cultos, deveria ser acompanhado por orientação pessoal e aplicado às circunstâncias específicas da vida de suas ovelhas. Atendia noivos que estavam se preparando para o casamento, pais que traziam seus problemas relacionados aos seus filhos, pessoas com dúvidas ou dificuldades doutrinárias, lutas com enfermidades, ouvia confissões de pecados, e a todos ele os recebia e levava o conforto e o encorajamento necessários. [5]
Amados irmãos, ainda que os nossos dias, sejam diferentes dos dias dos reformadores, carregamos em nosso tempo as mesmas demandas pastorais. Nossas igrejas estão cheias de individuos em crise, de familias desestruturadas, além de pessoas que foram violentamente marcadas por satanás e o pecado. Ouso afirmar que neste tempo pós moderno, onde o relativismo tem mostrado as suas garras, necessitamos urgentemente de pastores preparados e capacitados, que amem a Deus acima de todas as coisas, e que se disponham a pastorear abnegadamente o rebanho de Cristo.
Que Deus tenha misericórdia de seu povo e levante pastores segundo o seu coração.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

ESTABELECENDO PRIORIDADES

Quando nós seguimos a liderança do Espírito Santo, Ele nos ajuda a organizar nossas prioridades. Uma prioridade é algo que toma lugar de outras coisas em nossa vida. Nossa prioridade pode ser qualquer coisa que ocupe o primeiro lugar em nossos pensamentos ou em nossa agenda (como planejamos nosso tempo). Mesmo sem planejar nós temos prioridades. Por este motivo, é muito importante que estabeleçamos as prioridades corretas.

Eu acredito que uma das razões das pessoas perderem a paz não conseguindo alcançar o que desejam por perderem o foco de suas prioridades. A Bíblia diz que somos feitos para ter uma vida valorosa e correta, com propósito e não como néscios ou insensatos, mas como os sábios (pessoas sensíveis e inteligentes), fazendo o melhor do seu tempo, aproveitando as oportunidades (remindo o tempo), porque os dias são maus. (Efésios 5:15, 16).
Podemos investir nosso tempo e nossa atenção em muitas escolhas. Sem prioridades claras podemos ficar paralisados na indecisão. Algumas decisões são mais fáceis de tomar, pois, por serem coisas ruins já sabemos que temos que evitar.

De qualquer forma, algumas vezes teremos que optar entre duas coisas boas, e neste caso temos que aprender a estar em oração para tomar a melhor decisão. Temos que ter cuidado para não sermos influenciados a fazer simplesmente o que todos estão fazendo. Temos que fazer o que Deus particularmente tem nos direcionado.

Perder o foco das prioridades vai nos roubar a paz e o deleite. Para estabelecer nossas prioridades, é importante lembrar que as mesmas coisas que eram importantes pra Jesus devem ser importantes pra nós. Se alguma coisa tinha grande prioridade pra Ele, isso também tem que ter prioridade pra nós. A paz começa quando mantemos nossas prioridades organizadas por todo o tempo. Dedicar a Deus os primeiros momentos de nossa manhã nos ajuda a manter as prioridades durante todo o dia. Quando aprendermos a fazer isso, vamos desfrutar melhor os nossos dias.

Precisamos ser honestos com nós mesmos em relação ao que realmente é prioridade. Temos que colocar Deus em primeiro lugar em todas as áreas e se Ele não estiver em primeiro lugar, temos que fazer algumas mudanças. Nosso Pai Celeste promete que quando colocamos o Senhor em primeiro lugar buscando-o para fazermos tudo da forma que Ele quer, teremos grande sucesso.

Então, o que é importante pra Deus? Quais são as coisas que Ele sabe que nos ajudarão a viver uma vida de vitória? Busque o Senhor para que Ele te mostre quais devem ser suas prioridades. Peça a Ele para te ajudar a organizar suas necessidades – e então todas as coisas que são importantes pra Ele serão as mais importantes pra você!

Que Deus nos abençoe






sexta-feira, 1 de julho de 2011

NÓS TEMOS A IDENTIDADE DE CRISTO

“Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas” (Efésios 2.10).

O que é identificação? Identificar é um verbo transitivo direto e indireto que significa tornar idêntico, equivalente, igual.
Você sabia que fomos identificados com Cristo na sua crucificação, morte e ressurreição? As palavras: “Estou crucificado com Cristo” (Gálatas 2.20), diz da nossa identificação com Ele na crucificação.
A frase: “Fomos sepultados com Ele” (Romanos 6.4), afirma a nossa identificação com Cristo no seu sepultamento. “E juntamente com ele nos ressuscitou”, No livro de (Efésios 2.6) mostra-nos a nossa identificação com Cristo na ressurreição.
Nada foi escrito por acaso. Tudo tem um propósito. Os exemplos que acabamos de ver mostram que Deus nos colocou em Cristo, para nos dizer que tudo o que ocorreu com Ele literalmente, desde a hora em que foi para a cruz, até a hora em que se assentou à destra do Pai nas alturas, ocorreu também de modo subjetivo com todo aquele que crê.
Os textos citados e outros que se encontram nas Escrituras são as chaves que abrem as portas do ensinamento bíblico sobre a nossa identificação com Cristo.
Cristo se identificou conosco no pecado, para que fossemos um com Ele na morte.
Ele tornou-se fraco, para que fossemos forte. Ele sofreu a vergonha da cruz, para nos dar glória.
Ele foi ao inferno para nos levar ao céu.
Ele tornou-se injusto para nos justificar.
Ele foi lançado fora da presença de Deus, para nos levar a Deus.
Ele morreu para que tivéssemos vida.
Ele se tornou como nós éramos, para que nós fossemos assim como Ele é agora.
As Escrituras afirmam que a morte de Cristo na cruz foi também a nossa morte. Minha, sua, e de toda a humanidade pecadora.
Jesus não podia morrer como pecador. Ele era e é SANTO e não conheceu nenhum pecado. “Aquele que não conheceu pecado, Ele o fez pecado por nós; para que Nele fossemos feitos justiça de Deus” (II Coríntios 5.21).
Mas Deus com seu infinito amor e graça, enviou seu Filho ao mundo para se identificar conosco no pecado, e redimir os pecadores.
Deus nos incluiu no corpo de seu Filho na cruz, para fazer morrer a nossa velha natureza: “Pois o amor de Cristo nos constrange, julgando nós isto: um morreu por todos, logo todos morreram” (II Coríntios 5.14).
O homem oculto em nosso coração cheio de malvadeza, de crueldade, de ódio, de inveja, de ciúmes, de vícios, com sua natureza satânica, foi pregado na cruz com Cristo para ser destruído: “Sabendo isto, que foi crucificado com Ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos” (Romanos 6.6).
Cristo morreu não para si mesmo, não como mártir, não para servir de espetáculo para o mundo, mas para substituir eu, você, e toda a humanidade pecadora.
A Escritura diz que no terceiro dia Cristo ressuscitou e assentou-se à direita do Pai nas alturas. E, nós também fomos identificados com ele na ressurreição: “E, juntamente com Ele nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus” (Efésios 2.6).
Vemos claramente na Escritura a nossa identificação com Cristo.
Só nos resta crer e ficar crendo em tudo o que está escrito na Palavra de Deus.
Por isso ninguém poderá se desculpar no juízo final que foi deixado fora dos desígnios de Deus; pois Ele “Deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade” (I Timóteo 2.5).

Deus te abençoe


quarta-feira, 22 de junho de 2011

ESTABELECENDO PRIORIDADES

Leia: Lucas 12.22-34
Quando nós seguimos a liderança do Espírito Santo, Ele nos ajuda a organizar nossas prioridades. Uma prioridade é algo que toma lugar de outras coisas em nossa vida. Nossa prioridade pode ser qualquer coisa que ocupe o primeiro lugar em nossos pensamentos ou em nossa agenda (como planejamos nosso tempo). Mesmo sem planejar nós temos prioridades. Por este motivo, é muito importante que estabeleçamos as prioridades corretas.

Eu acredito que uma das razões das pessoas perderem a paz não conseguindo alcançar o que desejam por perderem o foco de suas prioridades. A Bíblia diz que somos feitos para ter uma vida valorosa e correta, com propósito e não como néscios ou insensatos, mas como os sábios (pessoas sensíveis e inteligentes), fazendo o melhor do seu tempo (remindo o tempo), porque os dias são maus. (Efésios 5:15, 16). Podemos investir nosso tempo e nossa atenção em muitas escolhas. Sem prioridades claras podemos ficar paralisados na indecisão. Algumas decisões são mais fáceis de tomar, pois, por serem coisas ruins já sabemos que temos que evitar.

De qualquer forma, algumas vezes teremos que optar entre duas coisas boas, e neste caso temos que aprender a estar em oração para tomar a melhor decisão. Temos que ter cuidado para não sermos influenciados a fazer simplesmente o que todos estão fazendo. Temos que fazer o que Deus particularmente tem nos direcionado.
Perder o foco das prioridades vai nos roubar a paz e o deleite. Para estabelecer nossas prioridades, é importante lembrar que as mesmas coisas que eram importantes pra Jesus devem ser importantes pra nós. Se alguma coisa tinha grande prioridade pra Ele, isso também tem que ter prioridade pra nós. A paz começa quando mantemos nossas prioridades organizadas por todo o tempo. Dedicar a Deus os primeiros momentos de nossa manhã nos ajuda a manter as prioridades durante todo o dia. Quando aprendermos a fazer isso, vamos desfrutar melhor os nossos dias.

Precisamos ser honestos com nós mesmos em relação ao que realmente é prioridade. Temos que colocar Deus em primeiro lugar em todas as áreas e se Ele não estiver em primeiro lugar, temos que fazer algumas mudanças. Nosso Pai Celeste promete que quando colocamos o Senhor em primeiro lugar buscando-o para fazermos tudo da forma que Ele quer, teremos grande sucesso.

Então, o que é importante pra Deus? Quais são as coisas que Ele sabe que nos ajudarão a viver uma vida de vitória? Busque o Senhor para que Ele te mostre quais devem ser suas prioridades. Peça a Ele para te ajudar a organizar suas necessidades – e então todas as coisas que são importantes pra Ele serão as mais importantes pra você!

Nós amamos você!

Que Deus nos abençoe

terça-feira, 21 de junho de 2011

AS RAÍZES DO CRISTÃO

Garantia de sobrevivência, crescimento, firmeza e produtividade

A Bíblia utiliza muitas figuras de linguagem, especialmente metáforas e símiles, para expressar princípios espirituais. Um exemplo é a comparação entre o justo e a árvore. “Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, cujas folhas não caem, e tudo quanto fizer prosperará. Não são assim os ímpios, mas são como a palha que o vento dispersa.” (Sl 1.3-4.)
Em muitos outros textos, a árvore é usada como ilustração: Os 14.5-7; Jr 17.7-8; Pv 12.3,12; 2Rs 19.30; Jó 18.16; Is 27.6; Rm 11.16. Vamos examinar algumas características que a tornam uma figura tão interessante.

O CEDRO DO LÍBANO

“O justo florescerá como a palmeira; crescerá como o cedro no Líbano. Os que estão plantados na casa do Senhor florescerão nos átrios do nosso Deus. Na velhice ainda darão frutos; serão viçosos e vigorosos.” (Sl 92.12-14.)
O cedro é uma das árvores mais imponentes. É símbolo de força e eternidade. Nos 3 primeiros anos de vida, alcança apenas 5 centímetros de altura, mas já possui 1 metro e meio de raízes. Quem poderá arrancar tal “plantinha”? Mesmo jovem, já se mostra firme. Seu crescimento interior é bem maior que o exterior. Depois, cresce 20 centímetros por ano, chegando a 40 metros de altura. Seu desenvolvimento é lento, sem pressa, sem precipitação, mas não se pode detê-lo. Só a partir dos 40 anos é que o cedro produz sementes, mas pode viver centenas de anos. O cedro não depende da chuva, pois suas raízes profundas buscam água diretamente dos lençóis freáticos.


Nos tempos bíblicos, sua madeira era usada para construir casas (Ct 1.17), palácios (2Sm 5.11), templos (1Rs 6.9), cofres (Ez 27.24) e embarcações (Ez 27.5). O cedro tem beleza, perfume e força. Resiste aos desafios da água e do vento. É, portanto, muito confiável. O salmista disse que o justo é como o cedro do Líbano. Com isso, podemos ter uma idéia do que Deus espera de nós. É natural que sejamos, pela graça do Senhor, fortes, firmes, confiáveis, apresentando a beleza da vida cristã em nós, sendo resistentes diante das dificuldades. Nossa relação com Deus não dependerá de fatores exteriores, pois a profundidade será característica da nossa espiritualidade.

Cairão mil ao nosso lado e dez mil à nossa direita (Sl 91.7), mas nós não cairemos porque temos raízes profundas.

As raízes – sua “invisibilidade” e importância

Quando a semente germina, ocorre um crescimento para cima (tronco, galhos, folhas, flores e frutos) e outro para baixo (raiz). Nossa vida não pode ser apenas algo exterior, mas interior. A raiz garante firmeza, nutrição e sobrevivência para a planta (Is 40.24). Muitas vezes, enfatizamos o que a árvore produz, o fruto, mas nos esquecemos das raízes. Nos mais variados aspectos da nossa vida, valorizamos mais o que é aparente e menosprezamos o que está oculto. O fruto é muito importante, mas a sua falta pode indicar um problema na raiz. Estamos muito preocupados com as aparências, com aquilo que pode ser visto e admirado pelos homens.

Entretanto, nossas raízes são valores e práticas vistas apenas por Deus. Estão abaixo da superfície e precisam ser cultivadas com atenção e cuidado. Se não for assim, corremos o risco de cair, pois o peso exterior não terá sustentação interior.

Jesus disse que os fariseus valorizavam muito as orações, jejuns e esmolas realizadas em público. Os discípulos, porém, foram ensinados a fazer tudo isso de maneira discreta e, às vezes, secreta, de modo que só Deus pudesse vê-los (Mt 6.1-6,16-18). Uma vida de dedicação íntima a Deus é uma forma de cultivar raízes espirituais. As orações em público são válidas e importantes, mas podem também ser falsas. Quem ora sozinho, dentro de seu quarto, provavelmente o fará com sinceridade de coração.

Muitos querem apenas bênçãos visíveis, materiais, mas não buscam virtudes espirituais que lhes trariam firmeza. O exterior é importante, mas o interior é imprescindível. Tronco, galhos, folhas, flores e frutos, se forem cortados, podem renascer a partir da raiz. Se esta, porém, for arrancada e morrer, será o fim para a árvore. Será que o nosso cristianismo se resume ao que fazemos no templo? Se for assim, nossas raízes estão comprometidas ou, talvez, nem existam. Nossa vida cristã é superficial ou profunda?

O exterior depende do interior (Mt 13.5-6,20,21; Os 9.16). A falta de raiz leva à morte, conforme observamos nas palavras de Jesus: “E os que estão sobre pedra, estes são os que, ouvindo a palavra, a recebem com alegria, mas, como não têm raiz, apenas crêem por algum tempo, e no tempo da tentação se desviam.” (Lc 8.13.)
Aquela semente caiu entre as pedras, onde havia pouca terra. Brotou rapidamente, mas, por falta de raízes, morreu sob o calor do sol. Jesus disse que tais pessoas “crêem por algum tempo”. São “crentes provisórios”. Não têm raízes. Este é o caso daqueles que freqüentam a igreja durante algum tempo e depois desaparecem. O texto de Lucas nos mostra que há dois momentos na caminhada com Cristo: alegria e tribulação. Precisamos ter consciência disso. Devemos conhecer tal possibilidade, pois o conhecimento também é um tipo de raiz que nos manterá de pé. Aqueles que esperam apenas momentos de alegria se decepcionam com o Evangelho e o abandonam.

O dia da tentação e tribulação traz o teste para a raiz do servo de Deus. É nessa hora que manifestamos o que somos intimamente. O vento e a tempestade nos atingirão inevitavelmente. Então veremos o que existe em nós, abaixo da superfície.

A primavera é a estação mais favorável para as plantas. Contudo, não há como impedir que venha o inverno. No hemisfério norte, onde a estação fria é muito rigorosa, as árvores perdem toda a sua beleza por causa da geada e da neve. Ficam com aspecto de destruição completa. Não têm folhas, flores nem frutos. Não lhes resta nem mesmo um aspecto agradável ou saudável. Parecem mortas. Contudo, sob o solo gelado, suas raízes permanecem vivas, garantindo que, na próxima estação, a árvore esteja viva, forte, bela e produtiva.

“Porque há esperança para a árvore, que, se for cortada, ainda torne a brotar, e que não cessem os seus renovos. Ainda que envelheça a sua raiz na terra, e morra o seu tronco no pó, contudo ao cheiro das águas brotará, e lançará ramos como uma planta nova.” (Jó 14.7-9.)
Quando Jó falou sobre a árvore, estava falando sobre sua própria vida (Jó 29.19). Ele havia perdido quase tudo o que possuía. As bênçãos materiais, aparentes, se foram. Ele se tornou como a árvore devastada e destruída, porém sobrevivente por causa de suas raízes. A tribulação veio sobre Jó para testá-lo. Contudo, suas raízes estavam firmes em Deus. Por isso, ele pôde brotar novamente, como se lê no capítulo 42. Deus pode permitir que percamos o que é aparente. Ficará apenas o que é interior. É nessa hora que conhecemos o verdadeiro cristão, ao vê-lo permanecendo firme. O falso se escandaliza, blasfema contra o Senhor e se desvia do Evangelho.

O justo, porém, não deixará sua posição, pois está arraigado através do amor, do conhecimento, da experiência, da fé, pelo compromisso, com determinação inabalável. Estas são as nossas raízes.

Que Deus nos abençoe.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

O MINISTÉRIO DE MÚSICA, SUA FUNÇÃO E MISSÃO

Introdução
“Porque Deus amou o mundo, de tal maneira, que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”(João 3:16). Esse versículo bem conhecido resume toda a Bíblia, expressa o amor imutável de Deus pela humanidade, juntamente com a missão de Cristo. Cristo veio com uma missão e a cumpriu. A Bíblia fala também que Deus criou todas as coisas com propósito (Jo 1:02) de adoração e serviço. A mesma coisa acontece em nossas vidas, nossas conquistas, derrotas, dons e talentos, posses, etc., tudo tem um propósito, um objetivo, nada é em vão ou à toa. Deus tem deixado claro em sua palavra que Ele nos quer como cooperadores, de certo, temos uma função e uma missão no reino, mesmo sendo nós o alvo dessa missão também. Hoje em dia, muitos se interessam por grupos de igreja, gostam e sempre fazem de tudo pra realizarem seus eventos, mas infelizmente se vê muito mais, nestes grupos, o interesse para o entretenimento, do que para a sua verdadeira função e missão. Não que o entretenimento não seja uma coisa boa e sadia, mas quando pensamos apenas nisso, aí o negócio complica. Mas quando isso acontece muitas das vezes é por falta de entendimento das coisas, por falta de orientação. Temos que ter entendimento sobre a função e missão do grupo de louvor. Porque só assim iremos observar se estamos realizando nossa função adequadamente, sem desistimos da nossa missão.

Algumas Definições
Ministério: A palavra ministério vem do grego “Diakonia” que significa serviço. Todo crente tem um ministério a cumprir e todo ministério precisa um do outro e requer amor, compromisso, dedicação, preparação, santidade, esforço, constância, renúncia e caráter.

Ministrar: Ministrar significa servir, dirigindo, orientando.

Levitas: Os levitas eram as pessoas que pertenciam à tribo de Levi. A tribo de Levi foi separada exclusivamente para o serviço do Senhor (Dt 18:5). Os levitas eram encarregados pela guarda (Nm 1:53), pela administração (Nm 1:50) e pelo cuidado do tabernáculo bem como por todos os utensílios da tenda da congregação (Nm 1:50). Eles também tinham como função ministrar (servir) todo o povo de Israel (Nm 3:7-8). No reinado de Davi, os levitas foram designados para dirigir o canto e para utilizarem instrumentos musicais na casa do Senhor para louvá-lo e adorá-lo (I Cr 6:31-32, I Cr 15:16).
O Grupo de louvor: Formado por músicos e cantores cristãos, o grupo de louvor é, antes de tudo, um ministério dedicado ao louvor e a adoração a Deus, ou seja, sua função principal é louvar e a adorar a Deus através de música e canto. Porém, além de tocar e cantar ao Senhor, o grupo de louvor tem a tarefa de conduzir a igreja a louvar e a adorar a Deus com entendimento.

Ministro de louvor: É aquele que faz parte do ministério. Numa equipe que adora, todos são adoradores, então todos são ministros. Há funções diferentes dentro de um grupo, há um ministro líder, que esta a frente do grupo, que responde pelo grupo, conseqüentemente dele será cobrada as responsabilidades cabíveis, mas isso não torna os outros da equipe isentos de cobrança. Por isso que hoje em dia o termo ministro de música é dado somente ao ministro chefe, ou seja, ao líder, devido a sua função não a sua importância somente.

Cinco Funções e Missão do Grupo de Louvor

1. Glorificar a Deus – Isso significa não só demonstrar a Ele nosso amor e gratidão, mas também refletir o que Deus é. Pois quando o adoramos a sua glória não aumenta, com isso concluímos que glorificar também é fazer conhecida a sua glória, o seu poder, misericórdia, compaixão, etc.

2. Ministrar a igreja - Conduzir o povo a louvar e adorar a Deus, mas não se resume apenas nisso. O ministério tem o dever de levar o entendimento de que o louvor não se restringi na igreja, mas lembrar ao povo a viver com Deus e ter o compromisso de buscá-lo em todo o tempo, que o nosso louvor não deve ser uma coisa momentânea, mas sim um estilo de vida, de amor a Deus e ao próximo.

3. Testemunhar – O grupo de louvor deve ser testemunha de sua função. Em tudo aquilo que ele pede para que a igreja faça e entenda antes de tudo ele precisa fazê-lo. Defender a causa e lutar por ela. Isso deve transparecer naturalmente, não por vanglória.

4. Gerar frutos – O grupo de louvor precisa gerar frutos na área musical, estar a disposição da igreja para eventos extra cultos de domingo, criar novas oportunidades de estilos e grupos como: cantatas, quartetos, duetos, mensagem musical, etc. Muitos grupos de louvor, quando chegam a um certo patamar técnico, quando encontram seu par perfeito, se isolam de uma forma que em vez de servir, só querem ser servidos. Só tocam em cultos especiais, não permitem que outros entrem no grupo e nem estão preocupados em ensinar aos novatos. E também só querem servir tocando, quando se solicita pra outra coisa, usam desculpas de que estarão ocupados ensaiando.

5. Apoiar o pastor –
 O grupo de louvor deve ter a mesma visão do seu pastor para a Igreja. Deve ter submissão, amor e respeito pelo pastor e outros líderes de ministério também. Mas com o pastor o seu relacionamento deve ser muito mais íntimo ainda. Porque Deus vai revelar ao pastor o que ele quer para a Igreja. Um grupo que tem o seu pastor como inimigo causará um grande obstáculo ao fluir do louvor. O grupo deve ter em mente ser o braço direito do seu pastor.

Missão: Vidas salvas – O grupo de louvor deve acreditar que Deus está operando através da música, que Deus realmente habita nos louvores, onde é possível haver curas, libertações, perdão, edificação, arrependimentos e salvação. Precisamos compreender a funcionalidade, mas também o fruto geral da mesma. Se o grupo de louvor não percebe quão poderoso instrumento tem em mãos, que é a música, para tal fim, estar perdendo seu tempo. Mas para se utilizar deste grande instrumento é preciso ter vida santa e amor pelas almas perdidas. Como diz em 1 Co 13:01 “AINDA que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa, ou como o sino que tine.” Um grupo de louvor sem amor pelas almas perdidas, é o mesmo que um grupo de música qualquer, que faz música por entretenimento, dinheiro e fama.

terça-feira, 14 de junho de 2011

MINISTÉRIO DE MÚSICA - Fique ligado?

Hoje o que vemos acontecer em grande parte das igrejas, é a atuação de músicos, cantores, dançarinos, técnico de som que apenas tocam, cantam, dançam e fazem o som nos cultos. A marca desta evidência errada é observada no despreparo pessoal da Palavra, e uma ausência da manifestação do Espírito Santo pela música, transformando vidas.
Cremos plenamente que o momento da música dentro do culto ao Senhor é o instrumento de iniciação da comunhão em espírito com Deus (Salmo 100). É o meio pelo qual estabelecemos um relacionamento de louvor e adoração ao Deus da nossa vida, portanto esta atividade nunca pode ser realizada nos padrões humanos e naturais, mas nos padrões ditados pela Bíblia para um relacionamento sobrenatural, espiritual, com o ser divino, com Deus.
Este grau de maturidade espiritual não pode ser alcançado pelos ensaios musicais, pelas conquistas materiais tecnológicas, muito menos pelos esforços empreendidos por nós para uma bela organização eclesiástica. Aqueles que não se submetem a um tratamento de vida gerado por Deus, nem ao estudo aprofundado das orientações divinas, só podem tocar, cantar, dançar, aparecer e mais nada.
Certamente, por mais que seja uma bela música, não passará da atuação no nível da alma e do corpo.
Para chegar a uma atuação no nível do espírito somente pela condução do Espírito Santo de Deus, e isto somente pela busca constante em oração, jejuns e estudos bíblicos.

* Como então, deixarmos de ser meros músicos e passarmos a ser canais conduzidos pelo Espírito Santo em uma reunião do Corpo de Cristo?

* Como experimentarmos um crescimento e amadurecimento espiritual abençoado, contínuo e produtivo que permite ao Espírito Santo nos usar e transformar vidas no meio da Igreja?

* Como vivermos uma experiência de louvor e adoração comunitários que extrapola nossos costumes de canto e som?

A resposta é clara e específica em Josué 1.8 " Não se aparte da tua boca o livro desta lei; medita nele dia e noite, para que tenhais cuidado de fazer conforme tudo o que nele está escrito. Então farás prosperar o teu caminho e serás bem sucedido."

Eu e meu esposo somos Ministros de música da Terceira Igreja Batista de Aracruz/ES e procuramos nos aperfeiçoar em fazer cumprir tudo o que o nosso Senhor orienta. Já não nos contentamos mais com o que temos hoje em nossos períodos de louvor e adoração. Nós como lideres, queremos mais para nós e para os nossos liderados. Queremos uma atuação de Deus mais profunda e poderosa, portanto vamos buscar mais a santificação, o amadurecimento, a sabedoria, e o domínio das orientações bíblicas, tanto na mente quanto na prática de vida. Seremos vasos úteis ao Espírito Santo para um culto racional, para o louvor genuíno, para uma adoração em espírito e em verdade. 
Não podemos nos achar no direito de pensar em ser o centro da atenção na igreja e nem que somos pessoas melhores que os demais irmãos. A unção de Cristo é a mesma, independente da área em atuação no corpo eclesiástico.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

"O MINISTÉRIO DE MÚSICA NA IGREJA"

Considero que o Ministério de Música foi instituído por Davi, logo após sua investidura como rei de Israel, sendo, portanto, bíblico. Concluo assim depois de examinar o texto de 1 Crônicas 6.31-48, o qual narra que Davi, logo que a arca foi colocada no tabernáculo, constituiu um certo número de levitas, das descendências de Asafe, Hemã e Jedútun, sobre o serviço de canto da casa do Senhor, os quais ministravam com cântico diante do tabernáculo da tenda da revelação, até que Salomão erguesse o templo em Jerusalém. Diz também a Bíblia que esse foi o dia em que pela primeira vez, Davi definiu que os louvores fossem dados através do ministério dos levitas escolhidos (1 Crônicas 16.7), ordenados, encarregados por ele, e que a tarefa desses levitas era de ministrar continuamente perante a arca (1 Crônicas 16.37), sendo isentos de outros serviços (1 Crônicas 9.33). Mas esses levitas não foram ordenados porque fossem simpáticos ou bonzinhos, mas porque conheciam a música, eram entendidos (1 Crônicas 16.22), "instruídos em cantar ao Senhor, todos eles mestres" (1 Crônicas 25.7). Mais tarde, quando Salomão levou a arca para o templo, logo após a sua construção, os levitas ministraram o louvor no primeiro holocausto oferecido a Deus naquele lugar (2 Crônicas 5.12.14), o qual a glória do Senhor encheu completamente de forma maravilhosa.
No tempo de Neemias, quando Ciro liberou os judeus para voltarem para Judá e para Jerusalém e edificarem o templo que havia sido destruído, lá estavam os levitas, filhos de Asafe, os cantores (Esdras 2.41), contados entre os que compuseram a primeira leva dos que voltaram. E durante a obra de reconstrução dos alicerces do templo, lá estavam os filhos de Asafe, louvando, segundo a ordem dada por Davi (Esdras 3.10).
"Que negócio é esse de Ministério de Música?" 
"Qualquer igreja pode ter um ministério de música? É claro que sim, desde que a igreja tenha a visão dos benefícios da atuação desse ministério, enxergue espiritual e materialmente o seu alcance e assuma o compromisso de investir nele, sustentando obreiros para ministrá-lo."
Na verdade, o ministério de música sempre existe na vida de uma igreja pois ele é o conjunto de todas as suas atividades musicais. O que pode acontecer é ele não estar organizado, não tendo uma pessoa vocacionada e preparada para coordenar as suas atividades, atuando como ministro(a) de música. Mais precisamente, esse ministério abrange tanto as atividades de culto representadas por canto congregacional, execução de instrumentos, regência, canto coral, canto solístico e outros, como as atividades de educação musical, preparando pessoas para atuarem na área da música. Ministério de música é, enfim, tudo que se acha envolvido com a música , a música que se canta na igreja.
A figura do(a) ministro(a) de música ainda é muito nova nas igrejas do Brasil. Nos Estados Unidos essa nomenclatura surgiu no início do século XX mas só veio a se popularizar por volta de 1945-1950 (Jubilate, p. 62). Chamamos de ministro(a) de música, aquele(a) obreiro(a) vocacionado(a), consagrado(a) por uma igreja para servir nessa área de atividades. O(a) ministro(a) de música é mais do que um(a) musicista. Ele, ou ela, também é um ministro(a) da Palavra. Alguns usam dizer que o(a) ministro(a) de música é o(a) pastor(a) dos músicos de sua igreja. O(a) ministro(a) de música deve estar apto para pregar a palavra também na forma falada, além da cantada. Também porque deve pastorear os que atuam no ministério de música. Dentro do mesmo pensamento, todos os que executam a música no culto, principalmente os cantores, são verdadeiros pregadores através da música.
Donald Hustad diz que os ministros de música são realmente músicos profissionais, não somente dirigindo e promovendo a música em suas igrejas, mas às vezes servindo regendo, cantando ou tocando. Diz ele ainda que tais ministros atuam como educadores de música levando a igreja a entender e a cantar a música em vários estilos, na proporção apropriada e com precisão harmônica (Jubilate, p. 61). Há muito o que fazer no campo da educação musical de uma igreja. As atribuições do ministro de música são: coordenar a participação dos músicos nas reuniões da igreja (execução de instrumentos, canto, regência), orientar os procedimentos musicais (estilo, forma, etc.), orientar na escolha das peças musicais (conteúdo, teologia, doutrina, etc.), administrar a aquisição e a manutenção dos instrumentos, planejar e programar a educação musical dos musicistas e dos membros em geral, auxiliar o pastor na composição da ordem de culto (músicas e textos), promover eventos musicais educacionais, e outros.
Infelizmente, muitos pastores têm tido dificuldade para entender e aceitar o papel desempenhado por um(a) ministro(a) de música, assim como para entender e aceitar a soberania de Cristo através da sua igreja, não atentando para o fato de que um ministro não é chefe, nem dono, mas é servo (a palavra ministro foi traduzida da palavra gregadiakonos, que significa servo. Tais obreiros, por isso, não abrem espaço para a atuação de um(a) ministro(a) de música no ministério global das igrejas que servem, o que impede que elas sejam mais abençoadas através de um ministério de música organizado. Muitas igrejas se acham musicalmente fracas por falta desse(a) obreiro(a), não tendo um programa de aprimoramento do louvor cantado em seus cultos nem ordens de culto bem preparadas.