quarta-feira, 22 de junho de 2011

ESTABELECENDO PRIORIDADES

Leia: Lucas 12.22-34
Quando nós seguimos a liderança do Espírito Santo, Ele nos ajuda a organizar nossas prioridades. Uma prioridade é algo que toma lugar de outras coisas em nossa vida. Nossa prioridade pode ser qualquer coisa que ocupe o primeiro lugar em nossos pensamentos ou em nossa agenda (como planejamos nosso tempo). Mesmo sem planejar nós temos prioridades. Por este motivo, é muito importante que estabeleçamos as prioridades corretas.

Eu acredito que uma das razões das pessoas perderem a paz não conseguindo alcançar o que desejam por perderem o foco de suas prioridades. A Bíblia diz que somos feitos para ter uma vida valorosa e correta, com propósito e não como néscios ou insensatos, mas como os sábios (pessoas sensíveis e inteligentes), fazendo o melhor do seu tempo (remindo o tempo), porque os dias são maus. (Efésios 5:15, 16). Podemos investir nosso tempo e nossa atenção em muitas escolhas. Sem prioridades claras podemos ficar paralisados na indecisão. Algumas decisões são mais fáceis de tomar, pois, por serem coisas ruins já sabemos que temos que evitar.

De qualquer forma, algumas vezes teremos que optar entre duas coisas boas, e neste caso temos que aprender a estar em oração para tomar a melhor decisão. Temos que ter cuidado para não sermos influenciados a fazer simplesmente o que todos estão fazendo. Temos que fazer o que Deus particularmente tem nos direcionado.
Perder o foco das prioridades vai nos roubar a paz e o deleite. Para estabelecer nossas prioridades, é importante lembrar que as mesmas coisas que eram importantes pra Jesus devem ser importantes pra nós. Se alguma coisa tinha grande prioridade pra Ele, isso também tem que ter prioridade pra nós. A paz começa quando mantemos nossas prioridades organizadas por todo o tempo. Dedicar a Deus os primeiros momentos de nossa manhã nos ajuda a manter as prioridades durante todo o dia. Quando aprendermos a fazer isso, vamos desfrutar melhor os nossos dias.

Precisamos ser honestos com nós mesmos em relação ao que realmente é prioridade. Temos que colocar Deus em primeiro lugar em todas as áreas e se Ele não estiver em primeiro lugar, temos que fazer algumas mudanças. Nosso Pai Celeste promete que quando colocamos o Senhor em primeiro lugar buscando-o para fazermos tudo da forma que Ele quer, teremos grande sucesso.

Então, o que é importante pra Deus? Quais são as coisas que Ele sabe que nos ajudarão a viver uma vida de vitória? Busque o Senhor para que Ele te mostre quais devem ser suas prioridades. Peça a Ele para te ajudar a organizar suas necessidades – e então todas as coisas que são importantes pra Ele serão as mais importantes pra você!

Nós amamos você!

Que Deus nos abençoe

terça-feira, 21 de junho de 2011

AS RAÍZES DO CRISTÃO

Garantia de sobrevivência, crescimento, firmeza e produtividade

A Bíblia utiliza muitas figuras de linguagem, especialmente metáforas e símiles, para expressar princípios espirituais. Um exemplo é a comparação entre o justo e a árvore. “Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, cujas folhas não caem, e tudo quanto fizer prosperará. Não são assim os ímpios, mas são como a palha que o vento dispersa.” (Sl 1.3-4.)
Em muitos outros textos, a árvore é usada como ilustração: Os 14.5-7; Jr 17.7-8; Pv 12.3,12; 2Rs 19.30; Jó 18.16; Is 27.6; Rm 11.16. Vamos examinar algumas características que a tornam uma figura tão interessante.

O CEDRO DO LÍBANO

“O justo florescerá como a palmeira; crescerá como o cedro no Líbano. Os que estão plantados na casa do Senhor florescerão nos átrios do nosso Deus. Na velhice ainda darão frutos; serão viçosos e vigorosos.” (Sl 92.12-14.)
O cedro é uma das árvores mais imponentes. É símbolo de força e eternidade. Nos 3 primeiros anos de vida, alcança apenas 5 centímetros de altura, mas já possui 1 metro e meio de raízes. Quem poderá arrancar tal “plantinha”? Mesmo jovem, já se mostra firme. Seu crescimento interior é bem maior que o exterior. Depois, cresce 20 centímetros por ano, chegando a 40 metros de altura. Seu desenvolvimento é lento, sem pressa, sem precipitação, mas não se pode detê-lo. Só a partir dos 40 anos é que o cedro produz sementes, mas pode viver centenas de anos. O cedro não depende da chuva, pois suas raízes profundas buscam água diretamente dos lençóis freáticos.


Nos tempos bíblicos, sua madeira era usada para construir casas (Ct 1.17), palácios (2Sm 5.11), templos (1Rs 6.9), cofres (Ez 27.24) e embarcações (Ez 27.5). O cedro tem beleza, perfume e força. Resiste aos desafios da água e do vento. É, portanto, muito confiável. O salmista disse que o justo é como o cedro do Líbano. Com isso, podemos ter uma idéia do que Deus espera de nós. É natural que sejamos, pela graça do Senhor, fortes, firmes, confiáveis, apresentando a beleza da vida cristã em nós, sendo resistentes diante das dificuldades. Nossa relação com Deus não dependerá de fatores exteriores, pois a profundidade será característica da nossa espiritualidade.

Cairão mil ao nosso lado e dez mil à nossa direita (Sl 91.7), mas nós não cairemos porque temos raízes profundas.

As raízes – sua “invisibilidade” e importância

Quando a semente germina, ocorre um crescimento para cima (tronco, galhos, folhas, flores e frutos) e outro para baixo (raiz). Nossa vida não pode ser apenas algo exterior, mas interior. A raiz garante firmeza, nutrição e sobrevivência para a planta (Is 40.24). Muitas vezes, enfatizamos o que a árvore produz, o fruto, mas nos esquecemos das raízes. Nos mais variados aspectos da nossa vida, valorizamos mais o que é aparente e menosprezamos o que está oculto. O fruto é muito importante, mas a sua falta pode indicar um problema na raiz. Estamos muito preocupados com as aparências, com aquilo que pode ser visto e admirado pelos homens.

Entretanto, nossas raízes são valores e práticas vistas apenas por Deus. Estão abaixo da superfície e precisam ser cultivadas com atenção e cuidado. Se não for assim, corremos o risco de cair, pois o peso exterior não terá sustentação interior.

Jesus disse que os fariseus valorizavam muito as orações, jejuns e esmolas realizadas em público. Os discípulos, porém, foram ensinados a fazer tudo isso de maneira discreta e, às vezes, secreta, de modo que só Deus pudesse vê-los (Mt 6.1-6,16-18). Uma vida de dedicação íntima a Deus é uma forma de cultivar raízes espirituais. As orações em público são válidas e importantes, mas podem também ser falsas. Quem ora sozinho, dentro de seu quarto, provavelmente o fará com sinceridade de coração.

Muitos querem apenas bênçãos visíveis, materiais, mas não buscam virtudes espirituais que lhes trariam firmeza. O exterior é importante, mas o interior é imprescindível. Tronco, galhos, folhas, flores e frutos, se forem cortados, podem renascer a partir da raiz. Se esta, porém, for arrancada e morrer, será o fim para a árvore. Será que o nosso cristianismo se resume ao que fazemos no templo? Se for assim, nossas raízes estão comprometidas ou, talvez, nem existam. Nossa vida cristã é superficial ou profunda?

O exterior depende do interior (Mt 13.5-6,20,21; Os 9.16). A falta de raiz leva à morte, conforme observamos nas palavras de Jesus: “E os que estão sobre pedra, estes são os que, ouvindo a palavra, a recebem com alegria, mas, como não têm raiz, apenas crêem por algum tempo, e no tempo da tentação se desviam.” (Lc 8.13.)
Aquela semente caiu entre as pedras, onde havia pouca terra. Brotou rapidamente, mas, por falta de raízes, morreu sob o calor do sol. Jesus disse que tais pessoas “crêem por algum tempo”. São “crentes provisórios”. Não têm raízes. Este é o caso daqueles que freqüentam a igreja durante algum tempo e depois desaparecem. O texto de Lucas nos mostra que há dois momentos na caminhada com Cristo: alegria e tribulação. Precisamos ter consciência disso. Devemos conhecer tal possibilidade, pois o conhecimento também é um tipo de raiz que nos manterá de pé. Aqueles que esperam apenas momentos de alegria se decepcionam com o Evangelho e o abandonam.

O dia da tentação e tribulação traz o teste para a raiz do servo de Deus. É nessa hora que manifestamos o que somos intimamente. O vento e a tempestade nos atingirão inevitavelmente. Então veremos o que existe em nós, abaixo da superfície.

A primavera é a estação mais favorável para as plantas. Contudo, não há como impedir que venha o inverno. No hemisfério norte, onde a estação fria é muito rigorosa, as árvores perdem toda a sua beleza por causa da geada e da neve. Ficam com aspecto de destruição completa. Não têm folhas, flores nem frutos. Não lhes resta nem mesmo um aspecto agradável ou saudável. Parecem mortas. Contudo, sob o solo gelado, suas raízes permanecem vivas, garantindo que, na próxima estação, a árvore esteja viva, forte, bela e produtiva.

“Porque há esperança para a árvore, que, se for cortada, ainda torne a brotar, e que não cessem os seus renovos. Ainda que envelheça a sua raiz na terra, e morra o seu tronco no pó, contudo ao cheiro das águas brotará, e lançará ramos como uma planta nova.” (Jó 14.7-9.)
Quando Jó falou sobre a árvore, estava falando sobre sua própria vida (Jó 29.19). Ele havia perdido quase tudo o que possuía. As bênçãos materiais, aparentes, se foram. Ele se tornou como a árvore devastada e destruída, porém sobrevivente por causa de suas raízes. A tribulação veio sobre Jó para testá-lo. Contudo, suas raízes estavam firmes em Deus. Por isso, ele pôde brotar novamente, como se lê no capítulo 42. Deus pode permitir que percamos o que é aparente. Ficará apenas o que é interior. É nessa hora que conhecemos o verdadeiro cristão, ao vê-lo permanecendo firme. O falso se escandaliza, blasfema contra o Senhor e se desvia do Evangelho.

O justo, porém, não deixará sua posição, pois está arraigado através do amor, do conhecimento, da experiência, da fé, pelo compromisso, com determinação inabalável. Estas são as nossas raízes.

Que Deus nos abençoe.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

O MINISTÉRIO DE MÚSICA, SUA FUNÇÃO E MISSÃO

Introdução
“Porque Deus amou o mundo, de tal maneira, que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”(João 3:16). Esse versículo bem conhecido resume toda a Bíblia, expressa o amor imutável de Deus pela humanidade, juntamente com a missão de Cristo. Cristo veio com uma missão e a cumpriu. A Bíblia fala também que Deus criou todas as coisas com propósito (Jo 1:02) de adoração e serviço. A mesma coisa acontece em nossas vidas, nossas conquistas, derrotas, dons e talentos, posses, etc., tudo tem um propósito, um objetivo, nada é em vão ou à toa. Deus tem deixado claro em sua palavra que Ele nos quer como cooperadores, de certo, temos uma função e uma missão no reino, mesmo sendo nós o alvo dessa missão também. Hoje em dia, muitos se interessam por grupos de igreja, gostam e sempre fazem de tudo pra realizarem seus eventos, mas infelizmente se vê muito mais, nestes grupos, o interesse para o entretenimento, do que para a sua verdadeira função e missão. Não que o entretenimento não seja uma coisa boa e sadia, mas quando pensamos apenas nisso, aí o negócio complica. Mas quando isso acontece muitas das vezes é por falta de entendimento das coisas, por falta de orientação. Temos que ter entendimento sobre a função e missão do grupo de louvor. Porque só assim iremos observar se estamos realizando nossa função adequadamente, sem desistimos da nossa missão.

Algumas Definições
Ministério: A palavra ministério vem do grego “Diakonia” que significa serviço. Todo crente tem um ministério a cumprir e todo ministério precisa um do outro e requer amor, compromisso, dedicação, preparação, santidade, esforço, constância, renúncia e caráter.

Ministrar: Ministrar significa servir, dirigindo, orientando.

Levitas: Os levitas eram as pessoas que pertenciam à tribo de Levi. A tribo de Levi foi separada exclusivamente para o serviço do Senhor (Dt 18:5). Os levitas eram encarregados pela guarda (Nm 1:53), pela administração (Nm 1:50) e pelo cuidado do tabernáculo bem como por todos os utensílios da tenda da congregação (Nm 1:50). Eles também tinham como função ministrar (servir) todo o povo de Israel (Nm 3:7-8). No reinado de Davi, os levitas foram designados para dirigir o canto e para utilizarem instrumentos musicais na casa do Senhor para louvá-lo e adorá-lo (I Cr 6:31-32, I Cr 15:16).
O Grupo de louvor: Formado por músicos e cantores cristãos, o grupo de louvor é, antes de tudo, um ministério dedicado ao louvor e a adoração a Deus, ou seja, sua função principal é louvar e a adorar a Deus através de música e canto. Porém, além de tocar e cantar ao Senhor, o grupo de louvor tem a tarefa de conduzir a igreja a louvar e a adorar a Deus com entendimento.

Ministro de louvor: É aquele que faz parte do ministério. Numa equipe que adora, todos são adoradores, então todos são ministros. Há funções diferentes dentro de um grupo, há um ministro líder, que esta a frente do grupo, que responde pelo grupo, conseqüentemente dele será cobrada as responsabilidades cabíveis, mas isso não torna os outros da equipe isentos de cobrança. Por isso que hoje em dia o termo ministro de música é dado somente ao ministro chefe, ou seja, ao líder, devido a sua função não a sua importância somente.

Cinco Funções e Missão do Grupo de Louvor

1. Glorificar a Deus – Isso significa não só demonstrar a Ele nosso amor e gratidão, mas também refletir o que Deus é. Pois quando o adoramos a sua glória não aumenta, com isso concluímos que glorificar também é fazer conhecida a sua glória, o seu poder, misericórdia, compaixão, etc.

2. Ministrar a igreja - Conduzir o povo a louvar e adorar a Deus, mas não se resume apenas nisso. O ministério tem o dever de levar o entendimento de que o louvor não se restringi na igreja, mas lembrar ao povo a viver com Deus e ter o compromisso de buscá-lo em todo o tempo, que o nosso louvor não deve ser uma coisa momentânea, mas sim um estilo de vida, de amor a Deus e ao próximo.

3. Testemunhar – O grupo de louvor deve ser testemunha de sua função. Em tudo aquilo que ele pede para que a igreja faça e entenda antes de tudo ele precisa fazê-lo. Defender a causa e lutar por ela. Isso deve transparecer naturalmente, não por vanglória.

4. Gerar frutos – O grupo de louvor precisa gerar frutos na área musical, estar a disposição da igreja para eventos extra cultos de domingo, criar novas oportunidades de estilos e grupos como: cantatas, quartetos, duetos, mensagem musical, etc. Muitos grupos de louvor, quando chegam a um certo patamar técnico, quando encontram seu par perfeito, se isolam de uma forma que em vez de servir, só querem ser servidos. Só tocam em cultos especiais, não permitem que outros entrem no grupo e nem estão preocupados em ensinar aos novatos. E também só querem servir tocando, quando se solicita pra outra coisa, usam desculpas de que estarão ocupados ensaiando.

5. Apoiar o pastor –
 O grupo de louvor deve ter a mesma visão do seu pastor para a Igreja. Deve ter submissão, amor e respeito pelo pastor e outros líderes de ministério também. Mas com o pastor o seu relacionamento deve ser muito mais íntimo ainda. Porque Deus vai revelar ao pastor o que ele quer para a Igreja. Um grupo que tem o seu pastor como inimigo causará um grande obstáculo ao fluir do louvor. O grupo deve ter em mente ser o braço direito do seu pastor.

Missão: Vidas salvas – O grupo de louvor deve acreditar que Deus está operando através da música, que Deus realmente habita nos louvores, onde é possível haver curas, libertações, perdão, edificação, arrependimentos e salvação. Precisamos compreender a funcionalidade, mas também o fruto geral da mesma. Se o grupo de louvor não percebe quão poderoso instrumento tem em mãos, que é a música, para tal fim, estar perdendo seu tempo. Mas para se utilizar deste grande instrumento é preciso ter vida santa e amor pelas almas perdidas. Como diz em 1 Co 13:01 “AINDA que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa, ou como o sino que tine.” Um grupo de louvor sem amor pelas almas perdidas, é o mesmo que um grupo de música qualquer, que faz música por entretenimento, dinheiro e fama.

terça-feira, 14 de junho de 2011

MINISTÉRIO DE MÚSICA - Fique ligado?

Hoje o que vemos acontecer em grande parte das igrejas, é a atuação de músicos, cantores, dançarinos, técnico de som que apenas tocam, cantam, dançam e fazem o som nos cultos. A marca desta evidência errada é observada no despreparo pessoal da Palavra, e uma ausência da manifestação do Espírito Santo pela música, transformando vidas.
Cremos plenamente que o momento da música dentro do culto ao Senhor é o instrumento de iniciação da comunhão em espírito com Deus (Salmo 100). É o meio pelo qual estabelecemos um relacionamento de louvor e adoração ao Deus da nossa vida, portanto esta atividade nunca pode ser realizada nos padrões humanos e naturais, mas nos padrões ditados pela Bíblia para um relacionamento sobrenatural, espiritual, com o ser divino, com Deus.
Este grau de maturidade espiritual não pode ser alcançado pelos ensaios musicais, pelas conquistas materiais tecnológicas, muito menos pelos esforços empreendidos por nós para uma bela organização eclesiástica. Aqueles que não se submetem a um tratamento de vida gerado por Deus, nem ao estudo aprofundado das orientações divinas, só podem tocar, cantar, dançar, aparecer e mais nada.
Certamente, por mais que seja uma bela música, não passará da atuação no nível da alma e do corpo.
Para chegar a uma atuação no nível do espírito somente pela condução do Espírito Santo de Deus, e isto somente pela busca constante em oração, jejuns e estudos bíblicos.

* Como então, deixarmos de ser meros músicos e passarmos a ser canais conduzidos pelo Espírito Santo em uma reunião do Corpo de Cristo?

* Como experimentarmos um crescimento e amadurecimento espiritual abençoado, contínuo e produtivo que permite ao Espírito Santo nos usar e transformar vidas no meio da Igreja?

* Como vivermos uma experiência de louvor e adoração comunitários que extrapola nossos costumes de canto e som?

A resposta é clara e específica em Josué 1.8 " Não se aparte da tua boca o livro desta lei; medita nele dia e noite, para que tenhais cuidado de fazer conforme tudo o que nele está escrito. Então farás prosperar o teu caminho e serás bem sucedido."

Eu e meu esposo somos Ministros de música da Terceira Igreja Batista de Aracruz/ES e procuramos nos aperfeiçoar em fazer cumprir tudo o que o nosso Senhor orienta. Já não nos contentamos mais com o que temos hoje em nossos períodos de louvor e adoração. Nós como lideres, queremos mais para nós e para os nossos liderados. Queremos uma atuação de Deus mais profunda e poderosa, portanto vamos buscar mais a santificação, o amadurecimento, a sabedoria, e o domínio das orientações bíblicas, tanto na mente quanto na prática de vida. Seremos vasos úteis ao Espírito Santo para um culto racional, para o louvor genuíno, para uma adoração em espírito e em verdade. 
Não podemos nos achar no direito de pensar em ser o centro da atenção na igreja e nem que somos pessoas melhores que os demais irmãos. A unção de Cristo é a mesma, independente da área em atuação no corpo eclesiástico.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

"O MINISTÉRIO DE MÚSICA NA IGREJA"

Considero que o Ministério de Música foi instituído por Davi, logo após sua investidura como rei de Israel, sendo, portanto, bíblico. Concluo assim depois de examinar o texto de 1 Crônicas 6.31-48, o qual narra que Davi, logo que a arca foi colocada no tabernáculo, constituiu um certo número de levitas, das descendências de Asafe, Hemã e Jedútun, sobre o serviço de canto da casa do Senhor, os quais ministravam com cântico diante do tabernáculo da tenda da revelação, até que Salomão erguesse o templo em Jerusalém. Diz também a Bíblia que esse foi o dia em que pela primeira vez, Davi definiu que os louvores fossem dados através do ministério dos levitas escolhidos (1 Crônicas 16.7), ordenados, encarregados por ele, e que a tarefa desses levitas era de ministrar continuamente perante a arca (1 Crônicas 16.37), sendo isentos de outros serviços (1 Crônicas 9.33). Mas esses levitas não foram ordenados porque fossem simpáticos ou bonzinhos, mas porque conheciam a música, eram entendidos (1 Crônicas 16.22), "instruídos em cantar ao Senhor, todos eles mestres" (1 Crônicas 25.7). Mais tarde, quando Salomão levou a arca para o templo, logo após a sua construção, os levitas ministraram o louvor no primeiro holocausto oferecido a Deus naquele lugar (2 Crônicas 5.12.14), o qual a glória do Senhor encheu completamente de forma maravilhosa.
No tempo de Neemias, quando Ciro liberou os judeus para voltarem para Judá e para Jerusalém e edificarem o templo que havia sido destruído, lá estavam os levitas, filhos de Asafe, os cantores (Esdras 2.41), contados entre os que compuseram a primeira leva dos que voltaram. E durante a obra de reconstrução dos alicerces do templo, lá estavam os filhos de Asafe, louvando, segundo a ordem dada por Davi (Esdras 3.10).
"Que negócio é esse de Ministério de Música?" 
"Qualquer igreja pode ter um ministério de música? É claro que sim, desde que a igreja tenha a visão dos benefícios da atuação desse ministério, enxergue espiritual e materialmente o seu alcance e assuma o compromisso de investir nele, sustentando obreiros para ministrá-lo."
Na verdade, o ministério de música sempre existe na vida de uma igreja pois ele é o conjunto de todas as suas atividades musicais. O que pode acontecer é ele não estar organizado, não tendo uma pessoa vocacionada e preparada para coordenar as suas atividades, atuando como ministro(a) de música. Mais precisamente, esse ministério abrange tanto as atividades de culto representadas por canto congregacional, execução de instrumentos, regência, canto coral, canto solístico e outros, como as atividades de educação musical, preparando pessoas para atuarem na área da música. Ministério de música é, enfim, tudo que se acha envolvido com a música , a música que se canta na igreja.
A figura do(a) ministro(a) de música ainda é muito nova nas igrejas do Brasil. Nos Estados Unidos essa nomenclatura surgiu no início do século XX mas só veio a se popularizar por volta de 1945-1950 (Jubilate, p. 62). Chamamos de ministro(a) de música, aquele(a) obreiro(a) vocacionado(a), consagrado(a) por uma igreja para servir nessa área de atividades. O(a) ministro(a) de música é mais do que um(a) musicista. Ele, ou ela, também é um ministro(a) da Palavra. Alguns usam dizer que o(a) ministro(a) de música é o(a) pastor(a) dos músicos de sua igreja. O(a) ministro(a) de música deve estar apto para pregar a palavra também na forma falada, além da cantada. Também porque deve pastorear os que atuam no ministério de música. Dentro do mesmo pensamento, todos os que executam a música no culto, principalmente os cantores, são verdadeiros pregadores através da música.
Donald Hustad diz que os ministros de música são realmente músicos profissionais, não somente dirigindo e promovendo a música em suas igrejas, mas às vezes servindo regendo, cantando ou tocando. Diz ele ainda que tais ministros atuam como educadores de música levando a igreja a entender e a cantar a música em vários estilos, na proporção apropriada e com precisão harmônica (Jubilate, p. 61). Há muito o que fazer no campo da educação musical de uma igreja. As atribuições do ministro de música são: coordenar a participação dos músicos nas reuniões da igreja (execução de instrumentos, canto, regência), orientar os procedimentos musicais (estilo, forma, etc.), orientar na escolha das peças musicais (conteúdo, teologia, doutrina, etc.), administrar a aquisição e a manutenção dos instrumentos, planejar e programar a educação musical dos musicistas e dos membros em geral, auxiliar o pastor na composição da ordem de culto (músicas e textos), promover eventos musicais educacionais, e outros.
Infelizmente, muitos pastores têm tido dificuldade para entender e aceitar o papel desempenhado por um(a) ministro(a) de música, assim como para entender e aceitar a soberania de Cristo através da sua igreja, não atentando para o fato de que um ministro não é chefe, nem dono, mas é servo (a palavra ministro foi traduzida da palavra gregadiakonos, que significa servo. Tais obreiros, por isso, não abrem espaço para a atuação de um(a) ministro(a) de música no ministério global das igrejas que servem, o que impede que elas sejam mais abençoadas através de um ministério de música organizado. Muitas igrejas se acham musicalmente fracas por falta desse(a) obreiro(a), não tendo um programa de aprimoramento do louvor cantado em seus cultos nem ordens de culto bem preparadas.